domingo, 3 de novembro de 2013

CRESCE O DESEMPREGO NA CAPITAL.

O desemprego na região metropolitana de Belo Horizonte cresceu 41% em relação a setembro de 2012 segundo o PED-RMBH,não é novidade que a situação esta se deteriorando a cada dia  em subcontratações,terceirizações e agora este crescimento que é na verdade muito maior se considerarmos os trabalhadores que sempre estiveram afastados da chamada formalidade.
Em todas as capitais é grande o número de trabalhadores que chegam a mais de uma década sem registros em carteira,em trabalhos autônomos informais ou trabalhando por empreitada.
Estas situações são crônicas de um país onde grandes empresários e seus diretores ganharam milhões em bônus,e o trabalhador é sujeito ao ridículo salário minimo,que só pode ser chamado de apologia ao crime.
Mas oque pesa agora neste crescimento é sem dúvida o período,que deveria ser de contratações precárias como é tradição,mas em virtude de toda a desconfiança em torno da economia oque vemos é mesmo uma retração na produção,negada pelo governo e que será maquiada pelas subcontratações de final de ano.
As aventuras de grandes empresários serão mais uma vez pagas pelo trabalhador,é o cenário internacional de grandes ganhos a alguns e a conta entregue aos pobres.
Enquanto isso segue a repressão em todo estado, tentando evitar a revolta da população já criam leis de repressão feitas para proteger bancos e punir manifestantes,inclusive com detenções sem provas e forjadas.
O estado se vê ameaçado pela revolta popular e inicia a perseguição aos sindicatos e movimentos sociais,tentam dividir a população e amedrontar.
O crescimento do desemprego na capital reflete a situação precária que se vive no estado, e escondida pelo governo do estado que tem a capacidade de se gabar da compra de rabecões,que  mostram como cresce a violência em minas,violência resultado da segregação e das injustiças sociais,enquanto professores são presos por panfletar na assembleia legislativa.

É  urgente resistir ao desemprego e a precarização,as centrais oficiais/estatais/pelegas já planejam negociar nossos direitos,como sempre em todas "crises"  trocando migalhas por migalhas e negando a solidariedade aos demitidos,se não apenas solicitando as patronais uma parcela a mais de seguro desemprego.
Trabalhador e trabalhadora,é preciso resistir e nos manter organizados.

FEDERAÇÃO OPERÁRIA MINEIRA FOM/COB/AIT

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